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Sexta | 03 de Fevereiro de 2023
Reajuste já!
Reajuste já!

Já completamos oito anos Já completamos oito anos com salários, aposentadorias e pensões congeladas, sem recebermos sequer a reposição inflacionária desse período, estimada em 60%.

P or 58 meses, durante todo o governo de Ivo Sartori e por um ano do governo Eduardo Leite, servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas se viram obrigados a pagar juros de 1% ao mês para poder receber seus salários em dia.  Depois, com a Reforma da Previdência, veio a sobretaxação de aposentados e pensionistas. Com a redução da margem de isenção para contribuição previdenciária, vimos parte dos salários, já congelados, serem confiscados e achatados. Sem aumentar salários e confiscando aposentadorias e pensões, Eduardo Leite começou a pagar em dia, mas é irônico que sustente o discurso de que colocou as contas em dia. A fala do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sugerindo aproveitar para “passar a boiada”, já que a imprensa só falava nas mortes por Covid, soou como voz de comando para os governos covardes, que se aproveitaram do confinamento para alijar sindicalistas e servidores dos debates e sessões de votação na Assembleia Legislativa. Hoje o governador reeleito Eduardo Leite lança a nova/velha ameaça de aumento de alíquota do IPE Saúde. O Estado é devedor do IPE Saúde. Deve contribuições paritárias atrasadas de pensionistas de 2015 a 2018, deve valores do patrimônio imobiliário do FAS - Fundo de Assistência à Saúde. P or 58 meses, durante todo o governo de Ivo Sartori e por um ano do governo Eduardo Leite, servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas se viram obrigados a pagar juros de 1% ao mês para poder receber seus salários em dia.  Depois, com a Reforma da Previdência, veio a sobretaxação de aposentados e pensionistas. Com a redução da margem de isenção para contribuição previdenciária, vimos parte dos salários, já congelados, serem confiscados e achatados. Sem aumentar salários e confiscando aposentadorias e pensões, Eduardo Leite começou a pagar em dia, mas é irônico que sustente o discurso de que colocou as contas em dia. A fala do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sugerindo aproveitar para “passar a boiada”, já que a imprensa só falava nas mortes por Covid, soou como voz de comando para os governos covardes, que se aproveitaram do confinamento para alijar sindicalistas e servidores dos debates e sessões de votação na Assembleia Legislativa. Hoje o governador reeleito Eduardo Leite lança a nova/velha ameaça de aumento de alíquota do IPE Saúde. O Estado é devedor do IPE Saúde. Deve contribuições paritárias atrasadas de pensionistas de 2015 a 2018, deve valores do patrimônio imobiliário do FAS - Fundo de Assistência à Saúde. 
Escandalosamente, deve contribuições retidas pela Secretaria da Fazenda do pagamento de precatórios e RPV’S desde o ano de 2010! Deve, principalmente, responsabilidade, pois sabe que a receita do IPE Saúde depende dos salários dos servidores e se estes estiverem em dificuldades, o IPE Saúde também estará. É urgente que conceda reajuste nos salários dos servidores para recomposição das perdas inflacionárias! A receita do Plano Principal hoje é de cerca de 1 bilhão e 200 milhões de reais. Caso, por um milagroso lampejo de responsabilidade social, houvesse a reposição de 60% das perdas inflacionárias, a receita desse mesmo Plano Principal saltaria para 1 bilhão e 800 milhões de reais, eliminando o déficit atual de 400 milhões.   Falha o aspirante a candidato a presidente em 2026, quando simula diálogo e anuncia aumento de alíquota para idosos, taxação para dependentes e sabe-se lá o que, sem avaliar os resultados das medidas em curso tomadas pelo atual presidente Bruno Jatene. Ou será que esses resultados não serão considerados? Em caso de aumento de alíquota, para onde iriam os professores? Para o SUS. E os salários mais altos iriam para planos privados e tentariam retornar ao IPE assim que aumentassem suas demandas de saúde, agravando ainda mais o que já ocorre hoje. A própria Lei do IPE Saúde prevê planos completares e suplementares. Que os gestores busquem novas receitas, porque  penalizar quem ganha menos é solução simplista e incompetente. Lembro a Eduardo Leite que ele só foi eleito governador, nas duas vezes, com o voto de quem entendeu que ele seria o menos pior e é pouco provável que encontre o mesmo cenário, ou a mesma sorte, em sua busca pela presidência do Brasil.
O Sinapers apoia as medidas implementadas pelo atual presidente do IPE Saúde e repudia veementemente qualquer medida que onere o servidor público, como o aumento da alíquota de contribuição dos servidores ativos, pensionistas e aposentados. Nada vai nos impedir de fazer a nossa parte nessa luta.

Katia Terraciano - Presidente do Sinapers